ProClass Treinamentos

abr

2018

CODECS de Vídeo Indicados para o Pro Tools

Tenho visto em fóruns e grupos de redes sociais muitas dúvidas sobre a utilização de Vídeo no Pro Tools. A maioria dos usuários relata problemas de travamento, ou até mesmo crash do Vídeo Engine. Se você passa por isso, esse artigo é pra você!

Existem muitas chances de o problema estar no CODEC do seu vídeo. Um CODEC muito utilizado em vídeos para a Internet é o h264. Esse CODEC gasta muito processamento do computador, por isso eu não recomendo a utilização do h264 no Pro Tools.

Agora, como saber se o vídeo está em h264?

Isso não é tão simples como parece. O método que eu recomendo é abrir o vídeo em um Player qualquer (quicktime, VLC, Media Player…) e pressionar command (mac)/control (pc) + i . Esse atalho acessa o Inspector do Player, que apresenta diversas informações sobre o vídeo, entre eles o CODEC. Eu gosto muito do VLC, e vou aproveitar para deixar o link aqui para você baixar esse Player gratuito:

https://www.videolan.org/vlc/index.pt-BR.html

Inspector aberto no VLC – h264 em destaque

Qual a solução?

Converter o seu Vídeo! A alteração do CODEC de um vídeo é chamada de transcodificação. Isso pode ser feito em diversos Softwares: Adobe Media Encoder, Compressor (Apple)… Os Softwares de conversão de vídeo não são difíceis de usar. Dá pra se virar bem sozinho. A opção gratuita que eu recomendo é o Squared5 Mpeg Streamclip. Para baixar, acesse:

http://www.squared5.com/svideo/mpeg-streamclip-win.html

Se o h264 não é recomendado, qual CODEC devemos utilizar?

Alguns CODECS comprovadamente rodam melhor no Pro Tools. Um deles é o DNxHD. Esse CODEC foi criado pela Avid, fabricante do Pro Tools, e portanto é o CODEC mais recomendado. Outro CODEC que o Pro Tools lida bem, é o Apple ProRes.

O Codec DNxHD assinalado no Mpeg Streamclip

Ao converter o vídeo para um desses CODECS, é bem provável que o problema seja resolvido!

Abraços e até a próxima

Cristiano de Abreu é Formado em licenciatura em música pela UNIRIO, instrutor de Pro Tools certificado oficialmente pela Avid e possui o nível mais elevado de certificação: Pro Tools Expert Post. Atua profissionalmente como editor de som para vídeo e editor de vídeo. Atualmente é instrutor de Pro Tools, Avid Media Composer e Premiere na ProClass.

nov

2016

Mixagem sem segredos – O Curso – Por Fabio Henriques

Mixagem Sem Segredos – O curso
Por Fábio Henriques

Este é um curso presencial de 2 dias de 6 horas com mais 2 horas e meia de aula em vídeo, onde Fábio Henriques aborda conceitos de mixagem de forma prática e direta. Seu livro é sucesso de vendas, não só pelo conteúdo mas pela metodologia, linguagem e facilidade de comunicação. É uma experiência única, de sentar frente a frente e tirar suas dúvidas com uma pessoa tão relevante para nosso mercado.

Dia 1 – Fundamentos – Objetivos

Consolidar conceitos técnicos de mixagem
Aprender soluções práticas para problemas do dia-a-dia
Esclarecer os principais mitos que giram em torno do processo de Mixagem
Entender as ferramentas e sua aplicações

Dia 1 – Fundamentos – Conteúdos

Equalização
Processamento de dinâmica
Moduladores
Reverberados
Estilos de Mixagem
Noções de acústica
Psicoacústica
Cuidados com Mixagem em Mono

Dia 2 – Os instrumentos – Objetivos

Entender as relações, conflitos e soluções entre instrumentos
Compreender os principais caminhos da equalização nos instrumentos mais populares
Entender as diferentes propostas de arranjo, e como isso influencia na escolha timbrística de cada instrumento
Perceber as diferentes interações entre reverberadores e cada um dos instrumentos

Dia 2 – Os instrumentos – Conteúdos

Contextualização de estilos musicais e decisões de mixagem
Mixagem de bateria e percussão
Mixagem de loops, batidas e e baterias eletrônicas
Mixagem de violão, guitarra, baixo e cordas em geral
Mixagem de sopros
Mixagem de Voz

Conheça mais sobre Fábio Henriques

Fábio Henriques queria ser baterista mas acabou engenheiro eletrônico.

Formado “cum laude” pela UFRJ em 1985. Após trabalhar durante 8 anos como engenheiro de hardware e software, cursou Recording Engineering na The Recording Workshop, USA, onde pôde unir sua formação musical com a tecnologia então começando a evoluir de gravação em computadores.

Foi assim que em 1993 entrou para o primeiro estúdio do Brasil a gravar inteiramente usando o recém lançado sistema Pro Tools – o Discover, no Rio de Janeiro.

Desde então foram mais de 300 CDs e vários DVDs, com os maiores artistas da música brasileira. Seu curso de Técnicas de Gravação – o primeiro curso formal do assunto no país – formou muitos profissionais que hoje são destaque. Colaborador constante da revista Música e Tecnologia, é um incansável defensor da divulgação e do ensino de áudio no Brasil.

Autor do best-seller Guia de Mixagem, o primeiro de uma série de três volumes, e recentemente do Guia de Microfonação.

Formou-se em Docência no Ensino Superior em 2014, para melhor exercer suas atividades docentes.

Depois de 11 anos sendo o responsável pelas mixagens da Gravadora Canção Nova, agora é o chefe dos estúdios da Gomus Music, no Rio de Janeiro, onde continua mixando todos os dias.

Seu grupo no Facebook “Mixagem Sem Segredos: O Grupo”, voltado para a discussão em alto nível dos aspectos do áudio e do ensino, possui hoje mais de 2700 membros.

set

2015

Plug-ins, formatos, cores e modelos…

Artigo publicado na Backstage. Para conhecer mais sobre a revista, clique aqui.

Para saber mais sobre treinamentos e certificações oficiais em Waves, Pro Tools, Sibelius ou outros treinamentos em áudio, clique aqui.

Olá pessoal, Meu nome é Cristiano Moura e imagino que alguns de vocês já tenha me visto na coluna sobre Sibelius. A partir deste mês, também estarei por aqui escrevendo sobre Pro Tools, que é na realidade, ao lado do Sibelius, o principal software no meu fluxo de trabalho como produtor musical.

Momento de transição

Desde a versão 8, o Pro Tools passa por modificações consideráveis não apenas nas funcionalidades, mas na filosofia e estrutura de funcionamento do software.

A versão 8 foi a primeira a quebrar conceitos de que a interface deveria ser “intocável”, permitindo ao usuário mudar ferramentas de lugar e colorir tracks por exemplo. Compare nas figuras 1 e 2, a diferença de visual da interface.

fig. 1 – pro tools 7 interface

fig. 2 – pro tools 8 interface

A versão 9 foi um marco, pois até então para se usar o Pro Tools era obrigado a ter um hardware da Avid, o que gerava uma grande frustração do mercado. Nesta versão, esta limitação deixou de existir Ou seja, o hardware e software finalmente se separaram, e hoje é possível comprar apenas o Pro Tools e rodar com qualquer interface e da mesma maneira, é possível comprar o hardware da Avid para rodar com Cubase, Nuendo, Logic Pro, Sonar entre outros.

Continue reading →