Pro Tools

Track Groups, Subgroups e VCA Master

Track Groups, Subgroups e VCA Master

 

logo_backstage

Artigo publicado na Backstage. Para conhecer mais sobre a revista, clique aqui.

Para saber mais sobre treinamentos e certificações oficiais em Waves, Pro Tools, Sibelius ou outros treinamentos em áudio, clique aqui.

 

Funções semelhantes, mas cada uma com sua vantagem

Pistas semelhantes por muitas vezes merecem o mesmo tratamento sonoro e é natural também precisarmos executar funções similares como MUTE, SOLO, HIDE etc.

O Pro Tools oferece essencialmente duas funções para trabalhar com várias pistas em conjunto. A primeira é com a função Track > Group e a segunda é endereçando pistas para um Aux Input Track e controlando todos os sinais por lá.

Todas são úteis, mas a utilização de uma ou outra não é dependente de gosto pessoal. Cada uma possui sua característica própria, suas vantagens e desvantagens.

Neste artigo, vamos falar sobre diversas necessidades e onde cada método se encaixa melhor.

Um simples ajuste global de volume

Em um exemplo inicial, vamos imaginar um contrabaixo que foi gravado em duas pistas. Uma carrega o sinal direto de linha e a outra pista carrega o sinal microfonado.

Se na mixagem, decide-se fazer uma mistura com os dois sinais, faz todo o sentido que o mixador faça o ajuste ao seu gosto e depois mantenha este equilíbrio.

Neste momento, tanto a função track group (atalho Command+G no mac e CTRL+G no win) quando a idéia de fazer um endereçamento para um track auxiliar são bem vindas e não há muita vantagem ou desvantagem. O problema começa quando começamos a inserir plug-ins e fazer sends para efeitos.

Subgrupos para processar várias pistas com um plug-in

Ainda no exemplo anterior, o equilíbrio sonoro foi definido no fader de cada canal mas agora o mixador resolve que vale a pena distorcer um pouco o contrabaixo.

O problema é que ele tem dois canais e o que ele busca é distorcer de forma única o conjunto de sinais.

Para este caso, a função track group não serve pois ela só serve para interligar comandos de fader, mute, solo etc, mas não para unir dois sinais. Para somar os sinais, é essencial endereçar cada canal via BUS para um canal auxiliar, e é neste canal auxiliar que o distorcedor deve ser inserido (fig. 1).

fig. 1 – Dos canais endereçados para um Aux Input com um plug-in no insert

 

Ajustes de ganho entre canais individuais e subgrupos

Hora de pensar no fluxo do sinal. Leve em consideração que temos um fader de volume nos canais individuais (que podem ser agrupados) e temos também um fader de volume no canal auxiliar (que tem um distorcedor inserido).

Agora, se o mixador decide aumentar o sinal do contrabaixo na mix, onde é melhor aumentar? Nos canais individuais ou no canal auxiliar?

Se ele está satisfeito com a sonoridade e quer simplesmente ouvir o baixo mais alto na mix, o ideal é usar o fader do canal auxiliar, pois como ele é o último controle de ganho da cadeia, não vai afetar o timbre.

Agora, é importante reconhecer que aumentar o ganho no fader individual também é muito útil.

Ao aumentar os canais individuais, o mixador está na realidade enviando cada vez mais sinal para a entrada do distorcedor e neste caso, o contrabaixo vai soar mais distorcido.

É bem verdade que para soar mais distorcido, o mixador poderia simplesmente aumentar o controle de distorção do plug-in mas saturar a entrada do plug-in tem efeito diferente de aumentar a distorção no plug-in, principalmente nos plug-ins de guitarra e baixo.

Aumentando o volume quando tem sends envolvidos

Aqui temos um caso complicado, e vamos usar a bateria como exemplo desta vez para deixar mais complicado ainda.

Temos os canais individuais da bateria, e todos estão endereçados para um auxiliar como no caso anterior. Também como no caso anterior, temos um plug-in no insert do auxiliar, mas desta vez é um equalizador acrescentando um pouco de agudo de forma geral na submixagem da bateria.

A novidade são os sends que foram feitos, onde apenas o sinal da caixa e tons foram endereçados para um reverberador em um outro canal auxiliar (fig. 2).

fig. 2 bateria do subgrupo e mandadas de efeito

Novamente, vale pensar juntos. Se o mixador quer ouvir a bateria mais alta na mix, o ideal aumentar o sinal das pistas individuais ou no auxiliar onde a bateria está subagrupada?

Por conta dos sends no canal da caixa e tons, não podemos seguir o caminho mais simples do caso anterior, simplesmente subindo o fader do canal auxiliar, pois desta forma, os sends não serão compensados da mesma forma e o equilíbrio entre o sinal limpo e sinal reverberado será alterado.

A melhor opção então seria fazer um track group com todos os elementos da bateria e levantar o fader em algum canal do grupo. Com os sends configurados como post-fader, é a maneira que temos para aumentar o sinal das peças individuais e também a quantidade de sinal enviada ao reverberador.

VCA Master, qual sua função?

O VCA Master é uma função antiga para usuários de Pro Tools HD, mas que já está disponíveis para todos os usuários a partir da versão 12.2 do Pro Tools.

Ele funciona como uma extensão do track group. É uma maneira mais conveniente de controlar estes grupos e fazer automações.

Então primeiramente temos que criar uma VCA Master e associa-lo a algum grupo (fig. 3).

fig. 3 – VCA Master associado ao track group da bateria

Uma vez associado, o usuário tem o melhor dos dois mundos. os faders dos canais individuais podem ser ajustados de forma independente e o fader do VCA master pode ser usado para ajustar todos os faders do grupo de uma vez.

Além disso, se o mixador quiser fazer uma automação de volume na bateria, lembre-se de que se tivermos sends envolvidos, não devemos usar o fader do canal auxiliar.

Para não precisar fazer automação em todos os canais individuais, o mixador pode utilizar o VCA master para tal, mantendo o conforto de trabalhar em apenas uma pista, mas que transporta dos resultados para os canais individuais.

E com isso, vamos ficar por aqui. Não deixem de escrever com mais sugestões para as próximas edições.

Abraços!

cris3x4 blog proclassCristiano Moura é produtor musical e instrutor certificado da Avid. Atualmente leciona cursos oficiais em Pro Tools, Waves, Sibelius e os treinamentos em mixagem na ProClass. Por meio da ProClass, oferece consultoria, treinamentos customizados em todo o Brasil.

Posted by ProClass Treinamentos in Artigos, Pro Tools
Organização para mixagem no Pro Tools

Organização para mixagem no Pro Tools

logo_backstage

Artigo publicado na Backstage. Para conhecer mais sobre a revista, clique aqui.

Para saber mais sobre treinamentos e certificações oficiais em Waves, Pro Tools, Sibelius ou outros treinamentos em áudio, clique aqui.

 

Métodos de preparação de uma sessão

A qualidade de uma mixagem é determinada por muitos fatores, mas acredito que os três principais são: qualidade de gravação e arranjo, qualidade do profissional e o tempo disponível para realizar o trabalho.

Nos dois primeiros fatores não temos muito como influenciar, mas podemos fornecer sugestões que ajudem os leitores a ganhar tempo.

O alicerce para se ganhar tempo (em qualquer área da vida) é a organização. Gastar 20 minutos para preparar a sessão é um investimento de retorno garantido, pois vai influenciar na produtividade e economizar horas de trabalho.

Mapeamento visual em clips

Uma das maiores vantagens da produção em computador se comparada a produção em fita, é a quantidade de informação visual que temos, mas para ser realmente poderoso, temos que limpar nossa visualização.

A primeira coisa a fazer é uma edição onde o objetivo é eliminar partes de um clip que sejam constituídos apenas de ruído (fig. 1A e 1B).

Fig. 1A – Clip original

Fig. 1B – Clip limpo

Isso não é eficiente apenas visualmente. Seu computador também vai agradecer, pois bem ou mal, é menos um áudio que precisará ser reproduzido simultaneamente com outros. Mais que isso, a partir do Pro Tools 11, o sistema de reprodução contempla uma nova função chamada de “Dynamic Plug-ins Processing”, que desabilita os plug-ins inseridos nas pistas, quando estas pistas não tiverem clips.

Se o seu áudio tem muitos momentos que precisam ser editados, podemos utilizar a ferramenta “strip silence” que automiza esta edição. O Strip Silence é encontrado no menu Edit.

O parâmetro “Threshold” permite ao usuário identificar ao Pro Tools qual o nível de sinal que não é mais relevante e que pode ser apagado. Com os parâmetros Start Strip Pad e End Strip Pad, podemos ajustar uma “área de escape” para garantir que o início ou final de áudio não seja eliminado equivocadamente. (Fig. 2A e 2B)

Fig. 2A – Clip original configurado com Strip Silence

Fig. 2B – Clip limpo com Strip Silence

Organização de pistas

Além de organiza-las de forma lógica, numa ordem que faça sentido para o usuário, recomendo o uso de cores para ajuda-los a encontrar facilmente uma pista sem precisar ler o seu nome. Pelo menu Window > Color Palette podemos atribuir cores às pistas e ajustar a intensidade das mesmas (fig. 3A).

fig. 3A – Pistas coloridas

Repare que apesar das pistas estarem coloridas, por padrão, os clips não acompanham as cores. Caso queira que manter clips e tracks com cores semelhantes, podemos fazer pelo menu Setup > Preferences, e na aba “Display”, basta selecionar a opção “Track Color” na área “Default Clip Color Coding”.

 

Mapeamento de tempo

Em música, podemos fazer marcar na nossa Edit Window que nos ajudem a encontrar facilmente um refrão, solo, estrofe ou qualquer outra parte musical. Em pós-produção de áudio para vídeo não é diferente, e colocar marcar que nos ajudem a navegar por cenas.

Antes de criar marcas, confirme se você tem habilitado a régua de marcas pelo menu View > Rulers > Markers.

Para de fato criar as marcas, basta posicionar o cursor na minutagem desejada (ou compasso desejado se estiver em bars|beats) e clicar no símbolo de soma (+) no início da régua (fig. 4). Na caixa de diálogo apresentada, basta colocar um nome conforme adequado.

Fig. 4 – Opção para criar marcas e memórias de visualização

Também é possível colorir as marcas, exatamente como as pistas. Para habilitar esta função, acesse novamente as preferências do Pro Tools, e na aba “display” acione a opção “always display markers colors”.

Criando seus canais de efeito principais

Ao ouvir a música pela primeira vez, já temos certa noção de que efeitos ela vai necessitar. Pode até ser que no meio do processo mais alguma idéia apareça, mas existem muitos benefícios em já deixar preparados os efeitos principais. Supondo que sejam quatro efeitos (2 reverbs e 2 delays), podemos primeiro criar os 4 canais auxiliares, em seguida, inserir os efeitos e por último, atribuir os busses nas entradas.

Na hora de atribuir os busses, é possível fazer todos de uma única vez em cascatas, ou seja, o primeiro canal com o input configurado para bus 1–2, o segundo canal para o bus 3–4, o terceiro para o bus 5–6 e o último canal, para o bus 7–8.

Para isso, basta selecionar as quatro pistas em questão, pressionar as teclas ALT+SHIFT+CRTL (win) / OPTION+SHIFT+COMMAND (mac) e fazer o primeiro endereçado para o Bus 1–2. Com estas teclas pressionadas, os outros canais automaticamente serão endereçados para o Bus 3–4, 5–6 e 7–8.

Como lidar com muitas pistas e pouco espaço

Na Edit Window, podemos diminuir o tamanho vertical das pistas manualmente, e na Mix Window, pelo menu View > Narrow Mix podemos diminuir a largura das pistas pela metade para que seja possível ver mais pistas de uma única vez.

Sem dúvida é útil, mas a contrapartida é ter cada vez menos informações disponíveis na tela além de ser menos confortável de manipular áudio ou o mixer.

Ao invés disso, uma opção interessante é ocultar pistas que não estão sendo usadas no momento. Por exemplo, se o usuário está concentrando em vozes, talvez ele possa ocultar as pistas referentes a bateria. Para ocultar pistas, podemos clicar com o mouse nos pequenos círculos cinzas ao lado do nome do track na Track List (fig. 5).

Fig. 5 – pistas ocultas

É importante ressaltar que as pistas ocultas continuam tocando normalmente, e como próprio nome diz, estão apenas ocultas.

Já fica mais confortável, porém não é muito prático ter que ir habilitando e desabilitando as pistas ocultas manualmente.

Vamos então avançar mais um passo e criar memórias de visualização de pistas. Ou seja, baseado no recurso de ocultar pistas, vamos aprender a salvar estas diferentes visualizações como “apenas bateria”, “apenas harmonia” ou “apenas vozes”

No meu exemplo, vou criar uma visualização apenas com bateria e para isso vou ocultar todo o resto. (fig. 6).

Fig. 6 – Apenas bateria e elementos percussivos visíveis

Agora, no mesmo sinal de soma que fizemos as marcas (fig. 4), vamos clicar para salvar esta visualização. Neste caso, não nos interessa salvar posição, mas as configurações de pistas visíveis, portanto a configuração deve estar como a da figura 7.

fig. 7 – configuração para memórias de visualização

Agora basta repetir o processo e criar outras visualizações. Por fim, para alterar entre as diferentes memórias de visualizações salvas, acesse o menu Window > Memory Locations e clique na visualização desejada.

Estes são alguns métodos para se organizar, e certamente existem muitos outros, mas todos tem o mesmo objetivo que é garantir que seu tempo de concentração seja maior. Se acostume desde cedo a se organizar mesmo em produções pequenas, pois quando estiver num projeto maior e mais pessoas envolvidas, sua organização será muito bem vista e reconhecida por todos.

Abraços,

cris3x4 blog proclassCristiano Moura é produtor musical e instrutor certificado da Avid. Atualmente leciona cursos oficiais em Pro Tools, Waves, Sibelius e os treinamentos em mixagem na ProClass. Por meio da ProClass, oferece consultoria, treinamentos customizados em todo o Brasil.

Posted by ProClass Treinamentos in Artigos, Pro Tools
Técnicas de gravação no Pro Tools

Técnicas de gravação no Pro Tools

Artigo publicado na Backstage. Para conhecer mais sobre a revista, clique aqui.

Para saber mais sobre treinamentos Pro Tools, Mixagem, Masterização, iZotope RX, entre outros, clique aqui.

Múltiplas opções para as diversas situações em uma produção

Quando alguém pensa em instalar uma ferramenta de produção de áudio no seu computador geralmente é porque está interessada em gravar suas idéias e registros sonoros. Tão logo o primeiro registro sonoro é feito, o usuário descobre que a parte de edição e mixagem mais rica do que se imagina, e por conta disso, deixa de lado questões relacionadas a gravação.

Porém, existe mais de uma maneira de fazer uma gravação; todas elas igualmente importantes para garantir o melho fluxo de trabalho nas mais diferentes situações.

Neste artigo, vamos passar por todos os estágios e técnicas relacionadas a gravação de áudio e MIDI e confirmar se há algum recurso que pode ser incorporado para acelerar ou simplificar trabalho de cada um dos leitores.

Gravando áudio da forma mais simples possível

Se você está lendo o artigo procurando um passo a passo bem simples e direto, vamos lá! A preparação de gravação de áudio envolve quatro passos. Vamos fazer todos os processos pela janela de Mix, pelo menu Window > Mix.

Passo 1: no menu Track > New, vamos criar um áudio track mono;

Passo 2: insira seu microfone em uma entrada da sua interface;

Passo 3: configure a entrada do canal (fig. 1A) de acordo com a entrada em que o microfone foi ligado;

Passo 4: habilite o botão rec enable (fig. 1B) para monitorar o sinal, fale um pouco no microfone e regule o ganho de entrada na interface de forma a obter o sinal modulando entre –12dB e –6dB.

fig. 1 – configurações para gravação

Pronto. Com tudo configurado, podemos voltar para a janela de edição pelo menu Window > Edit e iniciar a gravação pelo atalho F12 ou pressionando o número 3 no teclado numérico.

E quando o músico e o técnico são a mesma pessoa?

Muito comum nos dias de hoje, o músico se grava sozinho e o problema começa quando ele precisa fazer emendas, ou seja, vir ouvindo o material gravado e continuar uma gravação a partir de um certo ponto.

Neste caso, o músico/técnico precisa programar o Pro Tools para vir tocando a música e iniciar uma gravação automaticamente, pois ele estará com as mãos ocupadas com a execução.

O componente essencial para fazer esta programação é o Pre Roll. Encontra-se na janela de transport, localizada no menu Window (fig. 2A).

fig. 2 – Pre-roll habilitado e configurador no Transport

Primeiramente, vamos acionar o pre roll com um clique no nome da função e ao lado, vamos configurar quanto tempo gostaríamos que o Pro Tools tocasse a sessão antes do início da gravação.

Agora, basta colocar o cursor no local em que deseja que o Pro Tools inicie a gravação. Repare que à esquerda de onde foi posicionado o cursor, temos uma pequena bandeira laranja (fig. 3). Ela indica o pre roll, ou seja, de onde o Pro Tools vai vir tocando ao acionar o botão de gravação.

fig. 3 – pre roll habilitado na janela de edição

Gravando múltiplos takes

Solos, vozes, trechos complexos… estes são alguns casos em que fatalmente várias tentativas serão feitas, e tem o registro de todas estas tentativas são extremamente úteis, pois podemos assim construir um take com os melhores trechos de cada take.

Criar vários tracks para receber cada um dos takes é a pior alternativa possível. O recurso para fazer este tipo de trabalho com conforto e eficiência são os chamados “alternate playlists”.

Um recurso muito útil, que existe desde as primeiras versões do Pro Tools e curiosamente é pouquíssimo utilizado.

Ao terminar a gravação do primeiro take, vamos criar um novo playlist (não uma nova pista) clicando na seta ao lado no nome da pista (fig. 4) e escolher a opção “new…”.

fig. 4 – gerenciamento de playlists

Com isso, a pista fica livre para receber uma nova gravação mas o primeiro take continua disponível clicando no mesmo local indicado na figura 4.

No meu exemplo, fiz 5 takes (fig. 5). Cada take está na sua playlist e a grande vantagem é que agora eu posso criar uma sexta playlist copiar trechos de qualquer playlist para ela, e assim compilar um “take final” com o melhor trecho de cada take.

fig. 5 – lista de opções de takes

Gravando múltiplos takes sem perder a inspiração

Pelo menu Options, temos a opção Loop Record que tem como objetivo criar automaticamente estes playlists a cada loop do trecho selecionado.

Isso evita o processo de parar o Pro Tools, criar nova playlist e gravar de novo. Pode parecer bobagem, mas é o suficiente para desconcentrar uma mente criativa.

Para colocar em ação, basta acionar a função, selecionar um trecho a ser gravado e habilitar a gravação. Simples assim, a cada loop, um novo playlist será criado.

Encerrada a gravação, é possível abrir todos os takes feitos em loop clicando com o botão direito no clip em questão e acessando a função Alternate takes > Create a new playlist per take.

Ajuda na gravação de MIDI

A produção MIDI não é apenas para tecladistas. Quase toda produção hoje em dia conta com recursos MIDI e instrumentos virtuais.

E neste ambiente, nem sempre quem está produzindo tem o piano como formação, o que pode dificultar um pouco na hora de executar suas idéias. A seguir, vamos ver algumas possibilidades para facilitar o processo.

Primeiramente, não custa lembrar que é possível diminuir o andamento do Pro Tools temporariamente para gravação MIDI sem nenhum tipo de perda na qualidade sonora, uma vez que o MIDI é sempre executado em tempo real. Então se sua música está em 100bpm e o trecho é rápido demais para você, fique a vontade para reduzir o BPM por exemplo para 50BPM e grave na metade da velocidade e ao terminar, basta alterar novamente para 100BPM.

Pelo window > transport podemos também ativar o recurso “MIDI MERGE” (fig. 2B). É usado quando precisamos gravar trechos que exigem coordenação com duas mãos, como por exemplo na criação de uma levada de bateria. Com ele, podemos gravar a performance aos poucos, em camadas, sem apagar o que já foi previamente gravado.

fig. 2 – Pre-roll habilitado e configurador no Transport

Você poderia então primeiramente gravar apenas uma levada no prato de Hi-Hat, parar a gravação e depois reiniciar uma gravação para gravar o bumbo e caixa. Ou seja, as duas execuções serão somadas, ao invés da mais nova apagar a antiga como acontece com com o áudio.

E com isso, vamos ficando por aqui. Estes recursos são importantes não apenas para ser prático e rápido, mas também para que seja possível alcançar o melhor rendimento do seu fluxo criativo.

Abraços!


cris3x4 blog proclassCristiano Moura é produtor musical e instrutor certificado da Avid. Atualmente leciona cursos oficiais em Pro Tools, Waves, Sibelius e os treinamentos em mixagem na ProClass. Por meio da ProClass, oferece consultoria, treinamentos customizados em todo o Brasil.

Conheça o curso de Pro Tools Online Oficial Avid

PT 101
Visão geral do Pro Tools
10X de R$29,70
valor à vista R$297,00

Visão geral do software

Edição essencial de Audio e MIDI

Gravação de áudio e MIDI

Princípios de Mixagem

Finalização e Backup

Certificado emitido pela ProClass

Material disponível por 4 meses

PT 110
Visão expandida do Pro Tools
10X de R$69,70
valor à vista R$697,00

Configurações de sistema

Técnicas de edição avançada

Produção avançada com MIDI

Opções avançadas de gravação

Técnicas de mixagem com múltiplas pistas: Submix, automação, Plug-ins...

Visão aprofundada das opções de automação

Material disponível por 4 meses

Conteúdos detalhados

PT 101 – Fundamentos IPT 110 – Fundamentos II
Voltado ao público que busca a visão fundamental dos aspectos de produção de áudio para música, TV ou CinemaVoltado ao público que pretende atuar profissionalmente em estúdios de música, sonoplastia e dublagem etc.
Compreender a interface e as etapas de uma produção do início ao fimSaber configurar o Pro Tools corretamente
Ser capaz de executar tarefas essenciais de gravação, edição e mixagem Dominar técnicas e recursos para agilizar processos edição
Entender as diferenças entre os diferentes tipos de Pro ToolsConhecer e aplicar técnicas diversas de produção e edição MIDI
Conseguir organizar uma mixagem com diversos canais em etapas

PT 101 – Fundamentos IPT 110 – Fundamentos II
Fundamentos do áudio digitalPlayback Engine e I/O Setup
Criação de sessão e sua visão do HDEdição com Elastic Audio
Gravação de Áudio essencialTécnicas de punch in manual e automático
Trim, Selector e Grabber ToolEdição com MIDI Editor
Slip, Grid, Shuffle e Spot modeReal time Properties
Importação de áudio via WorkspaceManuseio de Loops via Workspace
Fundamentos de vídeoImport Session Data
Link Timeline e Edit Selection, Tab to transientsQuantize – visão aprofundada
NudgeClip Loop, Group
Inserção de efeitosEfeitos em série e paralelo
Bounce to Disk e Bounce to TracksTrack Groups
Automação essencialPropriedades de automação avançada
Finalização e BackupsOrganização de Mixagem
Layered Editing
Master Fader

Para quem é o curso?

O PT 101 é voltado para iniciantes, para quem utiliza outros softwares ou busca uma reciclagem. Não é necessário ter experiência prévia. Você deve ter conhecimento básico da utilização do computador, não importa se em Mac ou PC. 

O PT 110 é voltado para quem já conhece os fundamentos e o dia-a-dia no Pro Tools, mas precisa dominar suas configurações para projetos de maior porte, e estar preparado para fluxos de trabalho mais complexos de áudio ou MIDI. Também é essencial para quem pretende conquistar a certificação oficial Avid. 

Sonoplastas, Mixadores, Técnicos de som, ou qualquer pessoa que queira utilizar o Pro Tools para produção musical ou sonorização de vídeos. 

Atenção: o acesso ao conteúdo deste curso tem duração limitada! Disponível por 4 meses.

Conquiste a certificação oficial sem sair de casa!

Em 2005, a ProClass trouxe pela primeira vez ao Brasil os cursos oficiais de certificação internacional e é uma das principais referências no mundo quando o assunto é Pro Tools, pois é uma das poucas do mundo credenciadas pela Avid a oferecer todos os níveis de treinamentos

Importante: A certificação oficial é paga a parte e excepcionalmente por conta do COVID-19, poderá ser realizada em sua própria casa. Mas fique tranquilo, quem optar por não fazer a certificação oficial, recebe o diploma da ProClass. Basta enviar seus projetos finalizados.

 

Feedback constante com instrutores certificados

Nossos instrutores possuem raríssima certificação oficial Pro Tools Expert Post e Music. Um dos poucos instrutores do mundo com certificação oficial nos níveis mais avançados em Pro Tools. Você poderá entrar em contato diretamente para tirar qualquer dúvida sobre os assuntos da aula. 

Comece a estudar agora mesmo!

Assim que o pagamento é confirmado, o material é liberado e você já pode começar a estudar. Pode ser no tablet, no computador, e o melhor: na hora que você quiser!

Exercícios práticos
para download

Ao longo do curso você vai receber material prático para download, enviar a sessão de Pro Tools de volta para o instrutor, e receber feedback sobre o exercício enviado.

O Instrutor

Cristiano de Abreu

Formado em licenciatura em música pela UNIRIO, é instrutor de Pro Tools certificado oficialmente pela Avid e possui o nível mais elevado de certificação: Pro Tools Expert Post.

Atualmente é Editor de Som para TV e Cinema, e assina diversos longas metragens como A Falta Que Nos Move, Positivas, O Samba Que Mora em Mim, Sudoeste, Unicórnio; séries televisivas como Preamar (HBO), Hei De Torcer (ESPN), O Infiltrado (History Channel).

Certificações Oficiais: Pro Tools Expert Post, ACSR 400- Certificação Oficial de Suporte em Pro Tools, Pro Tools Operator Music, Pro Tools Certified Instructor, Avid Media Composer Professional.

cristiano de abreu 01

ProClass

A ProClass foi a primeira escola a trazer para o Brasil os cursos internacionais com Certificação Oficial emitida pela Avid. 

Assista o vídeo e saiba mais sobre a  ProClass!

Posted by ProClass Treinamentos in Artigos, Pro Tools