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Adobe Premiere – Efeito Congelamento com Máscara

Adobe Premiere – Efeito Congelamento com Máscara

Neste vídeo o instrutor dos cursos de Adobe Premiere da ProClass, Cristiano de Abreu,  mostra um efeito muito legal, que vem sendo bastante utilizado principalmente em vídeos de esporte. Alguns chamam de efeito Freeze and Go, mas o fato é que se usa o congelamento de imagem, em combinação com a técnica da máscara (mask)

A primeira coisa a fazer é duplicar o clipe: Arrastando ele pra cima com o option/alt pressionado. Depois selecionar um ponto no vídeo que ele está fazendo um movimento interessante. Criar um marker com a letra M e agora clicar com o botão direito em cima do clipe na opção Add Frame Hold. Depois, deletar esse pedaço inicial, arrastar para o início e aparar até o marker.

O que o Add Frame Hold faz é congelar a Imagem. O próximo passo é criar um Título. Para criar um título vá no Menu File / New / Title ( ou command/control T ). Quem tiver com a última versão do Premiere 2019 vai selecionar a opção Legacy Title. Então agora usa a ferramenta chamada Pen Tool e desenha em volta do skatista.

Muito importante: trocar de Closed Bazier para Filled Bazier. A seguir fecha o título e coloca no V3. A duração desse título só precisa ser igual ao clipe que está no V2.
Agora a gente vai precisar acessar um efeito que chama Track Matte Key. Este efeito vamos colocar no clipe que está no V2. Importante: não é no título! Então agora vamos trocar o Composite Using para Matte Luma e o Matte para V3
Pronto!

Esta maneira que eu escolhi funciona até naquelas versões mais antigas do Premiere, que muita gente ainda usa. A verdade é que nas versões mais novas do Software, existem métodos um pouco mais rápidos para chegar a esse mesmo resultado.

Neste vídeo que falei de Composição, de Luma, Máscaras… Para entender entender estes conceitos é legal fazer o curso de Adobe Premiere da ProClass.

Para saber mais sobre treinamentos e certificações em Adobe Premiere clique aqui


Cristiano de Abreu é instrutor de Premiere, Avid Media Composer e Pro Tools com certificação oficial. Atua profissionalmente como editor de som para vídeo e editor de vídeo. Como editor de som, assina diversos longas metragens como Unicórnio, A Falta Que Nos Move, Positivas, O Samba Que Mora Em Mim, Sudoeste; séries televisivas como Premar (HBO), Hei De Torcer (ESPN), O Infiltrado (History Channel). Dentre os trabalhos como editor de vídeo, destacam-se as séries de televisão Socorro! Meu Filho Come Mal (GNT) e Mais Cor Por Favor (GNT).

Certificações Oficiais: Adobe Premiere ACA, Pro Tools Expert Post, ACSR 400- Certificação Oficial de Suporte em Pro Tools, Pro Tools Operator Music, Pro Tools Certified Instructor, Avid Media Composer Professional.

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DaVinci Resolve – Partes Claras x Partes Escuras

DaVinci Resolve – Partes Claras x Partes Escuras

 

Tutorial de DaVinci Resolve – Como clarear as áreas mais escuras 

Nesse tutorial, vamos resolver um problema recorrente: Quando é preciso captar uma área muito clara ao mesmo tempo que se tem uma área muito escura. Fazer o set up na câmera será meio complicado: um ou outro vai sair perdendo.

Através do DaVinci Resolve, da Blackmagic Design, eu consegui trazer luz para estas áreas escuras e vou mostrar como a gente faz isso.

Então a primeira coisa que vem na cabeça da maioria das pessoas, é desenhar uma máscara e clarear. Olha o trabalho que seria para fazer uma máscara aqui neste caso.

Ao invés disso a vamos usar o setor chamado Qualifier. A gente vai tentar escolher apenas as áreas escuras da imagem. Uma das maneiras de você trabalhar com Qualifier seria ir direto com o conta gotas na parte clara para conseguir isolar o céu, por exemplo. Só que nesse caso específico não funciona muito bem. A gente vai fazer diferente: vamos desligar a informação de Cor ( Qualifier / Hue ), desligar a informação de Saturação ( Qualifier / Saturation ) e trabalhar apenas nos controles de Luminância (Qualifier / Luminance).

Na opção High (em Luminance) eu consigo determinar como eu quero fazer este isolamento. Então, conforme for eu for alterando (para o lado esquerdo) você vai ver que, aos poucos, só as partes mais escuras da imagem permanecem.

Como tem folhagem escura, também acabou pegando, essa área. Neste caso eu posso pegar então a Saturação (em Saturation), diminuir o High para que elementos mais saturados também saiam da minha Qualificação. Sobrou só pouco nos troncos da árvores, mas não tem problema.

A vantagem dessa Qualificação ( Qualifier ) ao invés do Power Window é que não preciso perder tempo desenhando perfeitamente, e se a imagem estiver em movimento também não haverá problema.

Então agora pra voltar a ver a imagem inteira, vou apertar o botão Highlight, e agora eu posso trabalhar com o Gamma, Lift e Gain; estes 3 controles embaixo permitem que você ajuste exatamente como você quer sua tonalidade. Reparem que os troncos também melhoraram. Eles estavam sem muita informação, principalmente o da esquerda. Agora dá pra ver um pouco mais da casca da árvore.

Para saber mais sobre treinamentos e certificações em DaVinci Resolveclique aqui


cris3x4 blog proclassCristiano Moura é instrutor certificado oficialmente pela Blackmagic Design para oferecer os cursos e certificações de DaVinci Resolve aqui no Brasil, através da ProClass Treinamentos.
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Mudanças no Media Composer 6.5

Mudanças no Media Composer 6.5

Artigo publicado na Revista Luz e Cena

Para conhecer mais sobre a revista, clique aqui.

Para treinamentos e certificações oficiais Avid Media Composer, clique aqui.

No começo de setembro, a Avid anunciou a atualização do Media Composer. Não é necessariamente um upgrade de grande porte, mas ainda assim, funções interessantes foram implementados e podem ser úteis para muitos usuários.

O foco deste artigo não será necessariamente listar todas as mudanças. Para isso, recomendo o próprio site da Avid, que inclusive recentemente, lançou sua versão em português. Ao invés disso, vamos nos concentrar nas mais importantes e discutir como isso pode influenciar o fluxo de trabalho de cada um.

Audio Keyframes

Keyframes são pequenas âncoras criadas num clip com o propósito de fazer alterações dinâmicas de algum parâmetro. Muitas vezes, dizemos que são “animações” ou até “automatizações” de parâmetros. (fig.1)

fig1 – audio keyframes

Até a versão 6, era possível selecionar vários keyframes para animação de efeitos mas não para keyframes de volume ou pan nos clips de áudio. Agora, o comportamento é idêntico ao que acontece ao clicar keyframe de vídeo pela Edit Preview Monitor, quando se está editando um efeito.

Depois de selecionado, é possível copiar e colar para outros clips (fig.2) ou deslocar com a função nudge para alterar o nível de ganho. Parece um simples detalhe mas a utilidade é grande, pois agora, é possível ajustar o nível de um clip de áudio com extrema precisão sem precisar abrir Mixer.

fig2 – copy – paste keyframes

Resumidamente, significa que agora o funcionamento é mais consolidado com relação a keyframes, tanto para áudio quanto para vídeo e representa uma melhor experiência para o usuário.

64 voices para áudio.

Voices, em poucas palavras, significa quantos sons podem ser reproduzidos ao mesmo tempo no Media Composer. Apesar de ser possível ter 24 tracks de áudio num projeto, o Media Composer até então só tinha capacidade para tocar 16 sons ao mesmo tempo.

A partir da versão 6.5, o limite subiu para 64 voices. (fig.3)

fig3 – voices

Mas pode ter ficado uma dúvida: para que ter capacidade tocar 64 voices se ainda estamos presos ao limite de 24 tracks?

É importante entender que cada voice está relacionado a um áudio mono. Ou seja, um clip estéreo consome 2 voices, um clip surround 7.1 consome 8 voices e assim por diante.

Então enquanto no Media Composer 6 só era possível ouvir dois clipes de áudio 7.1 (8 + 8 voices), na versão 6.5 é possível ouvir simultâneamente diversas configurações por exemplo:

  • Todos os 24 tracks com clips estéreo (48 voices)
  • 20 tracks com clips estéreo + 3 tracks com clips surround 7.1 (64 voices)

Então resumindo, abre-se uma nova gama de possibilidades de configuração e uma maior flexibilidade para o editor.

Rodando sem hardware cada vez mais fácil

Agora, um simples botão possibilita habilitar e desabilitar o uso de um hardware dedicado com o Media Composer. (fig.4)

fig4 – hardware

E porque alguém precisa disso?

Imagine o cenário em que um trabalho esteja sendo realizado no Media Composer com um hardware dedicado, e no meio do trabalho, é necessário fazer alguma tarefa em outro software como o Adobe After Effects. (fig.5)

fig.5 – mc6 hardware 1

Para o After Effects poder utilizar o mesmo hardware, era necessário fechar a aplicação do Media Composer antes de carregar o After Effects. E depois de concluído o trabalho, era necessário fechar o After Effects e reiniciar o Media Composer do zero para voltar ao trabalho.

Agora ficou um pouco melhor, onde é possível fazer o seguinte procedimento:

  1. Ao invés de fechar o Media Composer, apenas desativar no Media Composer o uso do hardware.
  2. Iniciar o After Effects. Deste modo, o After Effects poderá usufruir do hardware.
  3. Fazer os procedimentos no After Effects
  4. Fechar o After Effects
  5. Ativar o hardware novamente no Media Composer.

Outra vantagem desta opção é que, certas funções como Full screen Playback são apenas acessíveis se o Media Composer estiver rodando em “software Mode”, ou seja sem hardware conectado. Nestes casos, era necessário fisicamente desconectar o hardware o que não era nada prático.

AMA – Avid Media Access, e agora Authoring

AMA (Avid Media Access) é um método de referenciar media no Media Composer em diversos formatos sem precisar de transcodificar/converter formatos. Na versão 6.5, pelo protocolo AMA recebeu uma nova funcionalidade onde agora é possível exportar uma sequência ou clip de volta para o cartão de memória no formato reconhecido pela câmera.

Importante: sendo um plug-in desenvolvido pelo fabricante das câmeras (Sony, RED etc) e não pela Avid, ainda é preciso que estas empresas façam uma nova versão de seus plug-ins para aceitar essa nova função.

AS-02 Volumes

AS-02 é um método para agrupar múltiplas versões de um programa num único pacote. Por exemplo, no caso de uma sequência que será editada com uma versões de áudio e títulos em português e espanhol, utilizando um AS-02 Volume, será possível ter todas as sequências num único pacote sem a necessidade de redundância das outras medias.

É uma excelente opção para diversos casos e em poucas palavras, as principais vantagens são:

  • Velocidade na hora de exportar sequências
  • Redução de consumo de disco.
  • Edições mais rápidas

Conclusão:

Não existe nenhuma revolução tecnologica no Media Composer 6.5, mas é um upgrade válido. Existem diversos ajustes que não foram cobertos neste artigo como o acesso direto para edição de um título com botão direito e a possibilidade de selecionar clips não adjacentes. Aconselho a todos a experimentar os recursos da nova versão fazendo o download da versão gratuita de demonstração pelo site da Avid.

Abraços e até a próxima

Cristiano Moura é um instrutor certificado pela Avid em Media Composer e ministra treinamentos oficiais de certificação Avid em todo o Brasil pelo centro de treinamentos ProClass, com sede no Rio de Janeiro.

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